Sempre penso no porquê que nós, mulheres modernas , que num dado momento da História numa praça repleta de mulheres revoltosas de suas condições sócio –afetivas , queimaram os sutians num ritual de tentar sermos iguais aos homens.
Até uma certa fase da minha vida eu achava isso o MÁ-XI-MO!!! Mesmo porque nesta fase da minha vida eu era uma adolescente que tinha a mãe que trabalhava, e pensava que era muito fácil ser todos os papéis que uma mulher vive depois que se forma, casa e tem filhos.
Afinal? Se eu vou para a faculdade, e se tiver sorte me casar com um cara legal, e se pudermos ter filhos, eu vou querer atuar na minha formação e ser parte atuante na economia da casa.
Então, eu tenho que ralar, me submeter a dobrar e triplicar períodos de trabalho para poder colocar dinherio em casa em nome da Qualidade de Vida que junto com o conjuge quero proporcionar a minha família.
Que ilusão mais desmedida.
Porque não temos a mesma fibra que a figura masculina. Fibra muscular, fibra de resistência, fibra de esgotamento.
Sabemos que ao galgarmos nosso espaço no mercado, acumulamos as funções apenas. Não nos libertamos de nada.
E mais, hoje vejo mulheres aos montes, esgotadas, sem viço, acabadas de tanto trabalhar e ainda assim, ao chegar em casa, cumprir os deveres domésticos e familiares.
E ai, como fica as relações entre mãe e filho, que muitas vezes requer presença? Como fica a lição de casa, já que caiu a noite e estão todos cansados? Como fica o diálogo? Como fica a dispensa, o armário, o guarda roupa? Como fica a unha e o cabelo, pequenos deleites que toda mulher deveria ter o luxo?
Não estou aqui falando de passar a tarde toda no salão, mas porque não ter a vaidade em dia?
Penso que ao nos lançarmos no mercado, competindo com a figura masculina estamos sendo comparadas a força, a garra e a resitência do homem.
E não somos assim. Somos frágeis diante de tanto estresse que somos submetidas ao ficar no trabalho mais do que deveriamos. E muitas vezes nem sequer sabemos qual nosso limite.
Só paramos quando a coluna trava, a LER aparece , a voz some.
São os sintomas , o corpo esguelando para parar, para dar um tempo, para mudar o rumo, o foco, respeitar a fibra.
Temos fibra. Somos multi funcionais. O nome parece de impressora mas se aplica a mulher.
Mas nossa fibra é frágil, pode se despedaçar se submetida ao esforço inapropriado.
Juntas, a nossa fibra, aliada a outras mulheres se fortalece mas mesmo assim, não é suficiente para enfrentar a força, o baque. Semelhante a corda, podemos sucumbir.
Sério, pesado, mas para refletir. Fibra que submetida a processo pesado se torna bagaço. E quem quer ser bagaço?
Somos frágeis.. e que mal tem nisso?
Até uma certa fase da minha vida eu achava isso o MÁ-XI-MO!!! Mesmo porque nesta fase da minha vida eu era uma adolescente que tinha a mãe que trabalhava, e pensava que era muito fácil ser todos os papéis que uma mulher vive depois que se forma, casa e tem filhos.
Afinal? Se eu vou para a faculdade, e se tiver sorte me casar com um cara legal, e se pudermos ter filhos, eu vou querer atuar na minha formação e ser parte atuante na economia da casa.
Então, eu tenho que ralar, me submeter a dobrar e triplicar períodos de trabalho para poder colocar dinherio em casa em nome da Qualidade de Vida que junto com o conjuge quero proporcionar a minha família.
Que ilusão mais desmedida.
Porque não temos a mesma fibra que a figura masculina. Fibra muscular, fibra de resistência, fibra de esgotamento.
Sabemos que ao galgarmos nosso espaço no mercado, acumulamos as funções apenas. Não nos libertamos de nada.
E mais, hoje vejo mulheres aos montes, esgotadas, sem viço, acabadas de tanto trabalhar e ainda assim, ao chegar em casa, cumprir os deveres domésticos e familiares.
E ai, como fica as relações entre mãe e filho, que muitas vezes requer presença? Como fica a lição de casa, já que caiu a noite e estão todos cansados? Como fica o diálogo? Como fica a dispensa, o armário, o guarda roupa? Como fica a unha e o cabelo, pequenos deleites que toda mulher deveria ter o luxo?
Não estou aqui falando de passar a tarde toda no salão, mas porque não ter a vaidade em dia?
Penso que ao nos lançarmos no mercado, competindo com a figura masculina estamos sendo comparadas a força, a garra e a resitência do homem.
E não somos assim. Somos frágeis diante de tanto estresse que somos submetidas ao ficar no trabalho mais do que deveriamos. E muitas vezes nem sequer sabemos qual nosso limite.
Só paramos quando a coluna trava, a LER aparece , a voz some.
São os sintomas , o corpo esguelando para parar, para dar um tempo, para mudar o rumo, o foco, respeitar a fibra.
Temos fibra. Somos multi funcionais. O nome parece de impressora mas se aplica a mulher.
Mas nossa fibra é frágil, pode se despedaçar se submetida ao esforço inapropriado.
Juntas, a nossa fibra, aliada a outras mulheres se fortalece mas mesmo assim, não é suficiente para enfrentar a força, o baque. Semelhante a corda, podemos sucumbir.
Sério, pesado, mas para refletir. Fibra que submetida a processo pesado se torna bagaço. E quem quer ser bagaço?
Somos frágeis.. e que mal tem nisso?
Ficou ótima nossa comparacäo com a fibra, e claro, os vários sentidos que ela nos representa, entre eles, o físico também! Sobre sermos multi funcionais, ainda näo posso sentir todo esse completo da vida, pois ainda näo tenho filhos. Eu compartilho por enquanto das queixas e dos relatos de amigas, que dizem terem todas as responsabilidades do trabalho, casa, marido, filhos e pessoais também e relatam que estäo esgotas, mas eu as vejo ainda firmes e belas... Eu fico só imaginando, será que eu conseguirei também? Ainda é um pouco difícil de imaginar toda essa fragilidade da minha fibra no geral, pois ainda me falta o complemento de outras e novas responsabilidades significativas como esta, de gerar e criar uma crianca, nos dias de hoje e com toda a responsabilidade que uma mäe moderna apresenta. Mesmo ainda sem essa grande funcäo, sigo realizando meus servicos de casa, a atencäo ao meu marido, meus compromissos aqui com a escola, e acreditem, há falta de tempo para tantas coisas… E quem está sempre a “refletir”? Eu, como uma boa fibra feminina que sou.
ResponderExcluirAinda tenho muita batalha pela frente, e morando em outro país, o Pensamento, em gerar uma crianca, assim täo longe de tudo, dos familiares que muitas vezes contamos com o apoio, me amedronta e é muito frágil em minha cabeca! Mas como toda mulher, creio que possuo esse dom e imagino que conseguirei essa batalha. Equivalente com os questionamentos e esgotamentos diários, sempre teremos uma fibra, mesmo que fina, em sua espessura, ela estará se multiplicando em outras e nos fortaleceräo, em uma só fibra, de grosso calibre. Isso nos dá a certeza que somos especiais, por conseguirmos tanta proeza!!!
Carissa Campos de Miranda