É aquela bonequinha rechonchuda, bem
típica do folclore da Rússia, que vai abrindo e sai de dentro outra
exatamente igual porém menor e assim vai ate sair a menorzinha onde não cabe
mais nenhuma.
Um mimo que chama a atenção pela tamanha
perfeição de quem elaborou, já que é toda artesanal e pintada a mão. Fazendo uma analogia ela merece reflexão na nossa condição de sermos
seres que cabemos , que acolhemos o " nós" mesmos da fase anterior.
A adulta acolhe a jovem que acolhe a criança
que acolhe o bebezinho que fomos. Isso é tão verdade que as fases vão passando
e aquela que não faz mais sentido fica ali dentro guardada. Porque é ali que ela
mora, dentro, nas memórias.
Mas quando a fase não foi passada direito, pulou se a fase, ela vive fora da matrioska. Então tem-se a sensação que :" ela se
veste como uma menininha e já é mulher"... Ou quando o contrário ocorre: " tão novo com responsabilidades de um adulto.".
A matrioska que somos, embora seja uma boneca,
serve igualmente para mulheres e homens e é algo muito importante de ser considerado
visto que um deve encaixar perfeitamente dentro do outro afinal essa é nossa
essência. Somos o que fomos no passado desde a infância.
Somos a somótoria de todas as fases e é isso
que nos deixa com a fortaleza para enfrentarmos os golpes da vida e não
esmorecermos, não nos esfacelarmos, sair as capas e desnudar nossa essência.
Gosto desta analogia. Acho perfeita se
entendermos que temos em nosso cerne todas as fases vividas , ora elas se
afloram, ora elas ficam bem escondidinhas...Mas elas estão ali, latentes , firme e
nos dando a certeza que somos tudo isso e um pouco mais.
É ou não é????
vix... e como é!
ResponderExcluirpular fase ou mesmo não vivê-la em sua complexidade faz c q a pessoa se perca...
perfeita a comparação c a matrioska.
amei!