Era julho de 2003 e eu ia me casar.
O primeiro casamento dos irmãos gera um alvoroço na família.
Primeiro são os preparativos, convites, local de festa, data e roupas para a cerimônia.
Primeiro são os preparativos, convites, local de festa, data e roupas para a cerimônia.
Depois de já entregue os convites, começa a chegar os presentes e isso faz da rotina da casa uma festa.
De véspera o inusitado acontece. Minha irmã amanhece no 24 horas com crise de asma. E minha mãe de tanta dor também procura a farmácia homeopática com um vergão dolorido no braço esquerdo.
Simbologias a parte a cerimônia precisava acontecer então já que ninguém esteve a beira da morte, tudo estaria confirmado para o primeiro grande evento da família.
Naquele sábado pela manhã toca logo cedo a cabelereira que viria nos arrumar em casa. Sim, dispensamos o Dia da Noiva, da Mãe e da Madrinha. Quanto menos fuzuê para nós todas melhor.
Naquele sábado pela manhã toca logo cedo a cabelereira que viria nos arrumar em casa. Sim, dispensamos o Dia da Noiva, da Mãe e da Madrinha. Quanto menos fuzuê para nós todas melhor.
Os homens da casa: pai e irmão estavam a postos só a nos esperar.
E o mais marcante, minha irmã, companheira de quarto de anos a fio, de conselhos e desabafos, de vida lado a lado, amanhece cantando a seguinte frase musical:
eu não consigo ter você assim distante, são mil razões para chorar a todo instante...
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