Ela usava um lencinho na cabeça e sempre tinha uma chaleira fumegando no fogão a lenha. Ele nunca era apagado. O cheiro da lenha queimada era peculiar dentro da sua casa. No guarda-comida da cozinha tinha louças, poucas. E tinha uma lata com gravuras da Caça a raposa, e dentro bolachas maizena. Eram as melhores que eu já comi na minha vida.
O café ainda morno coado no filtro de pano gotejava no bule. Sempre com afazeres da casa, era doce e ao mesmo tempo firme. Mulher de fibra, talvez uma fibra que hoje não é tão valorizada. Mas uma mulher que acordava cedo, tomava conta do que os olhos alcançavam. Naquela época as crianças eram criadas no quintal.
Vó Nina era minha bisavó paterna. Sempre falante, era a segunda casa que visitavamos ao chegar em Pirangi. Primeiro da Lola, minha avó, depois a dela. Lá a gente se espalhava a visitar desde o banheiro até os quartos na tentativa de achar algum brinquedinho ou algo para nos distrair. Na sala viamos a teve encima da estante e na cristaleira várias lembrancinhas de casamentos e ´nascimentos.
Era assim.
Saudade infinita daquela época de Vó Nina
q linda a Vó Nina...
ResponderExcluira casa dela era única...
papai sente mtas saudades daquela q era sua amiga.
beijos, Samy.
Nossa prima que saudades me bateu agora... E os pães com manteiga caseira. bjos primas!
ResponderExcluirDona Nina, comi muita carambola do pé ao lado da porta da cozinha.
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